Marketing sensorial é um conjunto de estratégias que têm como objetivo estimular os sentidos dos consumidores, para chamar a atenção deles e despertar o interesse pelos produtos e serviços.
Esse tipo de marketing cria a atmosfera perfeita para as vendas, ajuda a desenvolver o funil e trabalha as soluções de maneira personalizada e subjetiva.
Hoje em dia, todas as estratégias de marketing procuram tornar o processo de compra algo natural, além de oferecer mais autonomia para o cliente.
Um exemplo disso é o marketing de conteúdo, que oferece informações, educa o público e fortalece seu poder de decisão.
O marketing sensorial também é uma excelente alternativa porque quando a marca explora os sentidos das pessoas, as chances de fazer uma venda são muito maiores.
Durante a jornada de compra, o consumidor consegue entrar em contato com o produto de várias maneiras e elas conseguem impactar a decisão de compra. O cliente não se restringe apenas a visualizar o produto.
Para entender um pouco mais sobre o assunto, neste artigo, vamos explicar o que é marketing sensorial, falar um pouco sobre os 5 sentidos e por que ele ajuda a aumentar as vendas.
Qual o conceito de marketing sensorial?
Marketing sensorial, como o próprio nome sugere, é uma estratégia que estimula os sentidos do corpo, que são:
- Tato;
- Olfato;
- Paladar;
- Visão;
- Audição.
Por meio deles, é possível criar uma atmosfera de vendas e desenvolver o funil com foco total na subjetividade do consumidor.
No caso do olfato, do paladar e da audição, mesmo que eles não estejam ligados diretamente com o negócio, é possível usá-los para despertar a necessidade de compra, causando sensação de bem-estar, desejo e impulso.
Um consultório de terapia ocupacional infantil pode desenvolver os sentidos em conjunto, trabalhando todos eles de maneira harmônica ou separada, de modo a operar com aqueles que fazem mais sentido para o negócio.
Conhecendo mais sobre os 5 sentidos
Sabendo um pouco mais sobre o conceito de marketing sensorial, vamos falar agora sobre os 5 sentidos. São eles:
Audição
Audição é uma ferramenta de associação subjetiva, por isso, muitas lojas apostam em playlists compatíveis com as características de seu público.
Por exemplo, uma loja de roupas para jovens pode tocar músicas que estão nas paradas do momento e de bandas que são apreciadas por esse público.
Um supermercado dedicado a um público de poder aquisitivo maior pode investir em um som ambiente com músicas mais tranquilas que corresponda ao perfil e gosto dessas pessoas.
Uma pessoa que acabou de investir em quiosque para alugar na praia pode optar por músicas mais animadas a um volume um pouco mais alto, afinal, além de saber escolher as músicas, é importante acertar no volume do som.
Tato
Para muitas empresas, o tato pode ser um pouco mais difícil de ser explorado, mas se pararmos para pensar um pouco, existem várias maneiras de explorá-lo.
Uma loja de móveis, por exemplo, pode investir em estratégias para destacar os aspectos ergonômicos, além do nível de conforto e aconchego de suas peças.
Mas, outros espaços também podem trabalhar nesse sentido, como no caso de um consultório médico. Será muito desagradável para os pacientes aguardar o atendimento em cadeiras desconfortáveis.
O contato com o produto também é um ponto muito importante, afinal, a maioria dos clientes gosta de sentir e tocar os objetos antes de comprá-los.
É por isso que as lojas de equipamentos eletrônicos deixam os aparelhos celulares expostos para que os consumidores possam visualizar o dispositivo e conhecer suas funcionalidades com as próprias mãos.
Visão
A visão é o principal sentido para trabalhar o reconhecimento da marca. Quando falamos sobre identidade visual, afirmamos a necessidade de criar uma unidade de marca, e toda vez que os clientes visualizarem suas cores, fontes e formas, se lembrarão delas.
O ponto de venda precisa trabalhar a identidade visual, por meio da vitrine, decoração, modo como os móveis são dispostos, dentre outros aspectos que estimulam a visão e despertam o desejo de compra.
Paladar
Quantas vezes você já foi a um estabelecimento que oferecia água, café, biscoitos ou balas para os clientes?
No supermercado, a degustação de produtos é outro exemplo de como o paladar pode ser explorado dentro do marketing sensorial. Tudo isso transforma a experiência com a marca em algo mais positivo e agradável.
Olfato
Um estabelecimento de mecânico a domicílio, lojas de roupas, restaurantes, dentre outros podem trabalhar o olfato, algo muito importante porque o cheiro remete a lembranças.
Quantas vezes sentimos um perfume e nos lembramos de alguma experiência com pessoas e lugares? É muito agradável entrar em uma padaria e sentir o cheiro de pão quente ou então em uma sorveteria e sentir as fragrâncias dos sabores.
Como o marketing sensorial pode aumentar as vendas?
Desde o momento em que o consumidor pesquisa algum produto ou serviço, como dog walker preço, a empresa pode começar a trabalhar o marketing sensorial. E ele ajuda a aumentar as vendas de várias formas, como:
Criar uma lembrança do ambiente
O cliente precisa ter uma boa lembrança do ambiente onde compra produtos e serviços. Por exemplo, no caso de uma loja de roupas, disponibilizar uma cadeira confortável ou um carpete felpudo no provador estimula o tato.
O local se torna mais agradável e estimula o cliente a comprar por proporcionar um ambiente mais aconchegante e confortável.
Outro ponto importante são as cores do estabelecimento, tanto é que elas são muito usadas para estabelecer uma comunicação.
O negócio pode usar uma estante de aço junto com uma parede vermelha ou laranja para transmitir energia e deixar as pessoas dispostas e atentas, uma excelente opção para lojas de instrumentos musicais.
Tons frios, como o azul, trazem conforto e relaxamento, podendo ser usados em ambientes mais calmos, como clínicas, lojas de móveis para bebês, dentre outros.
Criar uma lembrança de sonoridade
A música pode ser bem aproveitada pelo comércio, mas não é difícil encontrar estabelecimentos que não sabem aproveitá-la do jeito certo.
Ao invés de tocar músicas aleatórias na loja, o ideal é escolher uma playlist que tenha a ver com o gosto do público-alvo e que ao mesmo tempo combine com o produto ou serviço vendido.
Por exemplo, uma loja de roupas para idosos pode optar por uma trilha sonora mais calma ou da época em que essas pessoas eram mais jovens, pois isso trará boas lembranças e fará com que elas consumam mais.
Uma loja de roupa gospel também pode tocar música do mesmo gênero e ainda oferecer uma necessaire transparente personalizada como brinde.
Criar uma boa associação à marca
É fundamental utilizar meios compatíveis com a oferta, por exemplo, não combina com um restaurante utilizar o aroma de um perfume. O espaço precisa destacar o aroma da comida fresca para estimular o apetite das pessoas.
Da mesma forma, uma padaria com cheiro de pão quente transmite uma imagem positiva porque mostra aos clientes que seus produtos estão sempre frescos e são preparados no dia.
Enquanto isso, uma loja de perfumes pode e deve destacar seu aroma mais famoso para tornar o ambiente mais propenso à compra. Junto a uma fachada de letra caixa com LED, as vendas estão garantidas.
Explorar o lado emocional
Antes de investir em marketing sensorial, procure entender o que cativa a emoção dos clientes, pois quanto mais a empresa estiver perto de seus anseios e desejos, mais fácil será despertar a necessidade de compra.
Para não errar na escolha, é fundamental focar os esforços para conhecer melhor o público, pois além de escolher boas estratégias, a marca consegue evitar erros comuns, como atingir apenas um dos sentidos ou sentidos errados.
Conhecer o trabalho de outras marcas
Não existe problema nenhum em conhecer ideias de outros estabelecimentos, bem como iniciativas que se tornaram um grande sucesso.
Uma loja com fachada de letra caixa iluminada e uma boa estratégia de marketing sensorial, obtém resultados muito melhores e conseguem trabalhar bem a divulgação de seus produtos e serviços.
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Considerações finais
Portanto, empresas dos mais variados portes e segmentos investem em marketing sensorial porque conhecem o potencial dessa estratégia.
Trabalhar os 5 sentidos é uma forma de criar uma lembrança positiva sobre o negócio e as soluções que ele tem a oferecer.
Tendo em mente que o consumidor moderno procura ter boas experiências com as marcas, essa prática se torna ainda mais indispensável, além de ser um argumento de vendas imbatível.
Ela destaca as melhores características da companhia, cria uma percepção positiva perante o público e os convence sobre os benefícios dos produtos e serviços sem dizer uma palavra.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.