O metaverso é uma utopia futurista que procura agrupar o mundo real e o virtual, e saiu das páginas dos livros de ficção científica, indo até os investidores e das grandes empresas mundo afora. Algo que parece extremamente irreal, mas que está se realizando.
O potencial que rodeia essa ideia é tão grande que fez com que o Facebook trocasse seu nome para apenas Meta. Imagine que um controlador de acesso hospitalar mudasse seu nome do nada, apenas para anunciar o início de uma nova era, basicamente é isso.
Sendo assim, neste artigo será explicado o que é o metaverso, quando ele começou, ou melhor, como esse termo surgiu e porque os maiores conglomerados querem nadar nessa onda. Afinal, sabe-se que esses avanços tecnológicos são bons.
Daqui a algum tempo, até coworking perto de mim será possível ser totalmente online. Não será preciso alugar um espaço físico, mas apenas um lugar no metaverso. Vê-se que os avanços dos últimos anos têm trazido diversas novidades bem futuristas para o mundo.
A realidade e a tecnologia estão ficando cada vez mais interligadas. E, levando em conta o futuro da internet, o metaverso é um termo construído para se designar a um mundo virtual, no qual as pessoas podem se conectar com diferentes propósitos.
De qualquer forma, vendo por outro lado, não será preciso fazer a limpeza de ambiente comercial com o metaverso, o que será muito econômico para os negócios do mercado.
O conceito ficou famoso quando Mark Zuckerberg anunciou a transformação do nome do Facebook para Meta, no final de 2021. A ideia era ter o foco nos esforços da companhia para a criação de um novo jeito de atuar na internet.
Saiba o conceito de metaverso e como funciona
O metaverso é uma espécie de nova fase ou camada da realidade que conecta o universo real e o virtual. Na prática, é um espaço virtual imersivo criado por meio de várias tecnologias, como a realidade virtual, realidade aumentada e os chamados hologramas.
Querendo ou não, muitas empresas não querem mais gastar com a limpeza de fachada acm. Por isso, muitas têm investido nessa nova tendência, pois reduzirá custos físicos e criará ambientes melhores para a captação de leads e retenção de clientes para a empresa.
Para ter a visualização do conceito, imagine no filme “Matrix” (1999), dirigido por Lilly e Lana Wachowski. Na obra, as pessoas estão em uma realidade virtual, criada por uma inteligência artificial matadora que utiliza seus corpos para gerar energia.
Então, o metaverso é mais ou menos dessa forma, mas, é claro, sem as máquinas vilãs, ao menos por enquanto. Porém, não é motivo de preocupação, pois os benefícios buscados na construção dessas tecnologias é melhorar a interação e a conexão nas relações.
Algumas empresas aproveitarão os benefícios para não gastar com coisas como contratar uma empresa terceirizada de serviços gerais. Mas, em geral, o metaverso tem outros objetivos.
Nesse mundo, que ainda não é real em sua completude, os usuários poderiam se relacionar uns com os outros, trabalhar, estudar e ter uma vida normal por meio de seus bonecos 3D. Logo, o foco é que as pessoas não sejam apenas observadoras, mas que façam parte.
E, como pode ser percebido, ambientes como escola particular para criança poderão ser totalmente integrados no metaverso, se consolidando como algo futurístico de fato.
Os entusiastas veem no metaverso a outra fase da internet. Outros percebem nele um risco para a privacidade e como uma droga viciante. A implantação desse universo utópico, no entanto, ainda depende do avanço de várias tecnologias, como a própria internet 5G.
Vários projetos tentaram construir algo semelhante a um metaverso. Um dos maiores exemplos é o jogo “Second Life”, lançado no ano de 2003 pela empresa Liden Lab, sediada nos Estados Unidos.
O jogo é um espaço virtual 3D que faz uma simulação da vida real. Ao entrar, as pessoas podem construir avatares e socializar-se uns com os outros.
O jogo chamou a atenção de milhares de jogadores, mas não teve êxito em unir totalmente o universo real e virtual. E todos sabiam que isso não era como a instalação de aquecedor de água a gás, afinal, exige muita tecnologia e muito conhecimento técnico.
Um dos motivos é que o projeto não teve a capacidade de criar uma economia digital, na qual as pessoas pudessem ter dinheiro ou mesmo ter uma propriedade virtual, algo que hoje em dia é totalmente possível.
O metaverso tem como foco criar uma espécie de internet tridimensional que possibilita a relação por meio de avatares, reconstruindo as conexões do mundo real. Tecnologias como realidade aumentada, criptomoedas e redes sociais atuariam de forma agrupada.
A ideia é que, por meio dessas faces digitais, as pessoas possam trabalhar, fazer reuniões com amigos, realizar compras, estudar e ter inúmeras experiências que anteriormente só eram possibilitadas em encontros físicos.
Lá no mundo virtual, os tokens não fungíveis, conhecidos como NFT, são utilizados para comprovar a propriedade de coisas digitais, dando acesso a variadas plataformas. Com essa tecnologia, é possível realizar diferentes transações no metaverso.
E, apesar da potencialidade de mudar as relações online, o metaverso deve ser só um complemento para internet, não um tipo de substituto. A previsão é que ele evolua de acordo com os avanços tecnológicos e ganhe maiores adeptos.
Setores influenciados pelo metaverso
Muitos segmentos serão impactados pelo metaverso, e vários deles já estão bem presentes hoje em dia. Eles são:
- Os games;
- A realidade aumentada;
- Também a realidade virtual
- E, por fim, as redes sociais.
De forma especial no mundo dos games, o metaverso já fazia presença em vários jogos, ainda que de modo embrionário devido às limitações tecnológicas.
E, por causa desse pioneirismo, os games servem de inspiração para outros negócios que queiram compreender e investir no avanço de metaversos. Nesse mundo virtual, terão coisas como se fossem placa de identificação de salas personalizada para os avatares.
A indústria de games tende a focar de modo especial em quatro aspectos das questões de cibersegurança, o acesso a contas de pessoas, roubo de propriedade intelectual e exportação de dados pessoais, trapaças e hacks em jogos.
Segundo os dados da Akamai, que trabalha mundialmente com cibersegurança e entrega de conteúdos, criminosos virtuais estão muito mais focados na indústria de games, já que as pessoas frequentemente fazem transações financeiras e têm dinheiro nas contas.
O metaverso se tornará realidade?
Não há chances de garantir que o metaverso se solidificará. Diferentes aspectos da tecnologia dominante precisam se transformar para que esse mundo se torne realidade, e também uma internet ultra rápida e de baixa latência.
O atual 4G possibilita que as pessoas fiquem conectadas de qualquer lugar, mas não tem capacidade de lidar com o fluxo de dados de várias plataformas de realidade aumentada e realidade virtual sendo conectadas por bilhões de usuários ao mesmo tempo.
Outro grande desafio é garantir que os negócios efetivamente criem plataformas intercambiáveis e compatíveis.
Se as maiores empresas tiverem restrições quanto aos itens e experiências das pessoas oriundos de concorrentes, o metaverso, como ele é pensado atualmente, não chegará a se realizar.
Existirão, no máximo, diferentes metaversos separados e isolados, mas não uma experiência virtual geral.
O ponto central, porém, são os problemas éticos que o metaverso traz consigo. O próprio Facebook está constantemente atolado em processos de acusação nesse sentido, o mais conhecido é o Cambridge Analytica, atingindo inclusive várias campanhas eleitorais.
Como ele pode impactar os negócios?
Essa é a pergunta mais difícil de responder no atual período em que se vive, pelo menos com muita exatidão.
Porém, uma vez que a internet, da forma como era e é hoje, multiplicou em muitas vezes os modos possíveis de se fazer negócio, não é exagero pensar que o metaverso terá um efeito igual.
Além das vendas de bens e serviços virtuais, o metaverso também deve transformar a vida offline.
A partir do espaço a ser construído pelas desenvolvedoras de softwares, por exemplo, se espera que o fluxo de trabalho, já digitalizado pelo distanciamento social, se transforme muitíssimo mais.
O mesmo é possível se esperar do ensino e do entretenimento. Assim, seja comercializando itens digitais ou utilizando esse ambiente baseado em VR para melhorar uma atividade real, como o trabalho, o começo do metaverso impactará fortemente.
Quando será possível usar o metaverso?
Na prática, o metaverso já está presente entre as pessoas. Várias empresas já conectam o mundo real e o virtual, e exemplo disso são as empresas de comida, com o lançamento das lanchonetes em jogos, que fica conectado na Cidade Alta do jogo “GTA V”, por exemplo.
Quem reside em São Paulo, por exemplo, pode pedir lanches e combos agrupados pelo app de comida. Já os gamers podem ser entregadores da empresa no jogo e ganhar dinheiro virtual para utilizar no ambiente ou cupons de promoção na vida real.
Assim como destacado anteriormente, o Facebook modificou seu nome para Meta para investir nessa nova realidade digital e, segundo o CEO Mark Zuckerberg, as características centrais do metaverso só devem levar de cinco a dez anos para se popularizar.
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Considerações finais
Em suma, o metaverso tem se tornado não só uma tendência, mas praticamente algo sólido na realidade. As tecnologias adjacentes ao avanço do metaverso têm avançado a cada ano que passa. Então, espera-se que ele se torne concreto entre todas as pessoas em breve.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.