Em janeiro de 2020, a Google anunciou que não daria mais suporte aos cookies de terceiros em seu navegador a partir de 2022 com o objetivo de aumentar a privacidade dos usuários. Esta meta foi prorrogada até o ano seguinte para que seja feita de forma gradual, veremos nesse blog o futuro dos cookies, segue o artigo.
Com o avanço da era digital, novas preocupações surgem, e, o que era solução no passado, pode tornar-se uma ameaça no presente e futuro. Na verdade, os cookies foram lançados na internet em 1994 e com menos de dois anos depois já eram vistos como uma ameaça à privacidade dos usuários.
Ainda que causando certo desagrado desde a época do seu lançamento, foram uma estratégia muito utilizada, tanto que nos acompanhou até com o surgimento dos smartphones e tablets.
O que são os cookies?
O nome pode soar meio estranho e não fazer muito sentido, mas essa palavra tem um outro significado além de biscoito e é uma gíria que significa “pessoas de um determinado tipo”.
A definição dessa gíria traz a função que exerce que é moldar um perfil determinado de usuário, ou seja, caracterizar um estereótipo/perfil.
Em termos práticos, os cookies de publicidade vigiam as pessoas e guardam informações como preferências do usuário e estas são muito valiosas para as empresas.
Os cookies não guardam informações bancárias, por exemplo, mas armazenam outras informações pessoais como endereço, login e senhas. Um grande aliado das empresas, também nos apresentava praticidade ao fazer com que o site se lembrasse do nosso idioma preferido, dados cadastrais e outras configurações.
O líder nos navegadores, o Google, também usa cookies para diversas finalidades ao trabalhar com seus parceiros como forma de impedir que o internauta veja o mesmo anúncio repetidamente, para detectar e impedir fraude nos cliques e mostrar anúncios que provavelmente sejam mais relevantes baseando-se nos sites que o usuário visitou.
O uso dos cookies no Marketing digital
Sabe quando você chega em um restaurante que frequenta sempre e o garçom já te conhece e sabe exatamente o que você vai pedir, sabe o ponto da carne, se a bebida é com gelo ou sem e outras coisas do tipo? Assim são os cookies no Marketing Digital.
Se você compra um produto na internet ou sempre pesquisa a respeito de um, por meio dos cookies, uma empresa consegue enviar anúncios para você baseados em suas preferências.
Quando você direciona um anúncio para uma pessoa que já demonstrou ter interesse por produtos semelhantes, as chances desse anúncio gerar uma venda é maior.
Por que os cookies vão acabar?
Esse encerramento se fez necessário pela exigência dos consumidores em ter mais transparência acerca de como os seus dados na internet são coletados e processados. A preocupação surgiu com o vazamento massivo de dados que ocorreram nos últimos anos e o futuro dos dados.
É importante ressaltar que os dados primários não estão desaparecendo, ou seja, estes que garantem personalizar a experiência do cliente, que tendem até a evoluir.
O fim previsto está nos cookies de terceiros que são aqueles que não pertencem ao domínio principal aberto nos navegadores dos usuários, mas são carregados por servidores de terceiros que desejam os dados para anúncios.
Como isso afeta o marketing digital?
Os cookies tem como objetivo serem inofensivos e melhorar a experiência dos usuários nos sites, como ser atendido por um vendedor que já te conhece e faz tudo para te agradar.
Como os cookies de terceiros não podem oferecer a garantia de segurança e proteção aos dados dos usuários, isso precisa ser reformulado. Entretanto, o fim dessa estratégia não significa o fim da publicidade online, mas o início de busca e adoção de novos mecanismos mais transparentes e investindo na construção de relações de confiança com os consumidores.
Como será a despedida dos cookies?
Primeiramente, com a realização de testes e o lançamento de APIs no Chrome, começará a fase um que consiste em dar aos publicitários e empresas do ramo, 9 meses para se adaptarem. Caso o resultado seja positivo , ao longo de três meses, os cookies de terceiros serão abandonados, finalizando essa fase em 2023.
Durante todo esse processo, não há impedimentos para que o modelo seja reformulado ou receba alternativas interessantes que possam inovar essa ferramenta.
Como se preparar para o fim dessa era?
Há quem defenda que os cookies são estratégias de um marketing despreparado e preguiçoso, entretanto gostando ou não, teve eficiência, tanto que permaneceu por quase três décadas.
Uma ferramenta que surgiu em um período em que não existiam smartphones e tablets e mesmo assim ampliou o seu alcance até esses aparelhos, transitando por vários navegadores, claramente tem utilidade e relevância.
Nos dias de hoje, consegue-se ver outras possibilidades de ter recursos e informações que antes só eram obtidas pelos cookies dentro de um conceito mais adequado para o momento.
Acontece que atualmente os usuários estão conectados diretamente com as empresas e podem ser analisados de forma mais cooperativa, interativa e colaborativa. O comportamento do usuário pode ser analisado e levantado por meio de engajamento, interações e com o contato mais direto com os seguidores.
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Visando fortalecer a relação de confiança dos usuários com as marcas, a coleta de dados no futuro pode ser realizado por meio de:
- Conteúdo interativos no qual os consumidores interagem por meio de enquetes, votações e pesquisas de satisfação;
- Construir uma relação de confiança com o consumidor, de forma que fique claro a forma e como os seus dados estão sendo coletados;
- seguindo a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), ter uma política de privacidade que fique acessível no site para o consumidor que especifique informações sobre o uso e o propósito da coleta de dados dos usuários.
Com o fim dos cookies, as marcas vão investir em marketing digital para mudar o foco para estratégias de dados primários para personalizar uma melhor experiência ao consumidor no qual esperam um alto grau de personalização devido ao maior envolvimento dos clientes com as marcas.
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