O mundo corporativo e o tecnológico mudaram tanto nos últimos anos que já não é possível deixar de levar isso em conta. Um exemplo é o data marketing, que une algumas das principais tendências da atualidade.
Aqui o termo data remete à palavra em inglês, como no caso de data center. Ou seja, significa “dados”, porém já não no sentido de acúmulo de informações com foco em gestão e administração, mas sim, em sentido comercial e pragmático.
Assim, se a empresa faz instalação de câmeras de segurança em condomínios, ela pode utilizar a ciência dos dados como modo de tornar seu time de vendas ou o seu site em uma verdadeira máquina de resultados em escala.
De fato, unir a racionalização das informações com os esforços de vendas e geração de novas oportunidades é algo realmente revolucionário, que tem um alto potencial de trazer resultados cada vez mais disruptivos para qualquer corporação.
Além de unir essas duas frentes, gerando uma estratégia muito mais eficiente, ainda é preciso lembrar que o data marketing é perfeitamente compatível com o marketing de conteúdo, que é uma das táticas mais disseminadas hoje no mundo todo.
No caso dele, uma empresa de serviço de limpeza para condomíniojá não foca suas campanhas apenas em falar de si mesma, ou de preços e prazos arrasadores, mas sim, na geração de conteúdos que educam e engajam seu público.
Ou seja, aplicar o data marketing é algo que coloca a marca em contato com as maiores tendências corporativas da atualidade. O melhor é que ele faz isso de modo holístico, isto é, com uma visão de conjunto e não de maneira limitante.
Por isso decidimos escrever este artigo, trazendo aqui não apenas o que é o data marketing, mas também as razões por que uma empresa deve implementá-lo, bem como tudo o que é preciso para utilizar esse recursos de acordo com as boas práticas da área.
O mais interessante é justamente o avanço que essa estratégia verificou nos últimos anos, o que permite que de fato ela seja aplicada a qualquer segmento, seja para lidar com serviços como reparo de sensor indutivo 2 fios, ou com a venda de produtos populares.
Então, se você deseja entender de uma vez por todas como a maneira com que sua empresa lida com dados e informações é algo que pode mudar seus resultados comerciais, melhorando e muito seu desempenho geral, basta seguir adiante na leitura.
Por dentro do Big Data
Como vimos, existe uma semelhança entre data marketing e data center. Na verdade, tudo isso remete ao Big Data, que é algo que começou a revolucionar as empresas algumas décadas atrás, por meio da aplicação da TI (Tecnologia da Informação).
Basicamente, o que a TI pode fazer por uma empresa é racionalizar ao máximo seus processos, procedimentos e gestão de pessoas e de metodologias.
Quando falamos em algo como uma grande indústria da área de estrutura metálica residencial, é simplesmente impossível conceber uma organização aprimorada e um crescimento sustentável sem a aplicação do Big Data.
Na prática, ele lida com dados de vários modos, entre os quais:
- A captação de informações;
- A organização das informações;
- A variedade e veracidade delas;
- A velocidade, o volume e o valor.
Ou seja, já não existe um aspecto de processo e método que fique às cegas, pois tudo passa pelo crivo do Big Data e da TI, como modo de racionalizar ao máximo a corporação.
Aí é que surgem o marketing e a publicidade. Alguns podem achar que tudo isso não tem nada a ver com os esforços comerciais da empresa, mas seria um erro enorme.
Entendendo o data marketing
Também chamado de driven marketing, termo em inglês para “marketing dirigido”, o que temos aqui nada mais é do que as aplicações das vantagens do Big Data.
Ou seja, em termos técnicos, o eixo dos esforços de marketing passa a ser o da racionalização levada ao máximo de suas possibilidades. A dúvida que pode surgir para muita gente é sobre a essência do marketing, que não é a mesma da TI.
Afinal, o comportamento do ser humano não pode ser considerado algo matemático, com causas e efeitos científicos, correto? Nem tanto, ou pelo menos não sempre, já que é perfeitamente possível encontrar padrões que se repetem.
Um segmento como o de rede para quadracertamente tem muitas variáveis, de modo que o comportamento das pessoas desse nicho também pode variar sensivelmente.
Por exemplo, alguns compram a rede para proteger o ambiente esportivo, evitando que as bolas utilizadas caiam para fora da construção, perdendo-se na rua. Outros podem comprar para evitar que pessoas entrem pulando pelos muros.
Seja como for, isso não impede que o marketing racionalize o processo de exploração das causas principais que levam a clientela a desejar um produto como esse.
Na verdade, esse sempre foi um esforço básico da publicidade, de modo que o data marketing só fez implementar as vantagens da TI como maneira de aprimorar estratégias consagradas.
Alguns exemplos práticos
Não é difícil identificar os campos em que a captação de dados pode ser importante para uma empresa, especialmente quando o esforço de lidar com o público já era algo constante ali.
Um exemplo clássico está nas tentativas de compreender melhor o comportamento do público-alvo, o que pode envolver os dados mais variados.
Como uma empresa que vende resina epóxi para pisoe decide expandir para regiões mais amplas do que as atendidas atualmente, as informações principais podem incluir:
- A média da faixa etária;
- As principais regiões do país;
- O gênero mais impactado;
- As redes sociais com sinergia;
- Os hábitos mais comuns.
Enfim, a coleta, o cruzamento, o tratamento e a análise desses dados é algo que pode ajudar a empresa a tomar decisões, criar conteúdos mais assertivos e gerar campanhas e ações de modo muito mais eficiente no médio e longo prazo.
O papel da automatização
Quando nos perguntamos o que é preciso ou mesmo fundamental para aplicar o recurso do data marketing, a automatização surge como um dos fatores de maior relevo.
De fato, falar sobre Tecnologia da Informação é algo que só se tornou possível graças à integração entre informática e microcomputadores no sentido atual do termo.
Isso é o que faz com que a tecnologia e o marketing se comuniquem de modo mais eficiente, até o ponto da automatização, que une tudo isso com a Inteligência Artificial.
Assim, os comandos e operações mais complexas se tornam facilmente aplicáveis com poucos cliques, por meio de programas, softwares e até aplicativos que ajudam a automatizar vários processos que antes precisavam ser manuais.
Hoje em dia, os algoritmos e parâmetros dos buscadores se tornaram o grande exemplo disso. Quando uma pessoa pesquisa “ventosa para vidro”, os resultados são customizados para ela, podendo até indicar qual a loja mais próxima que vende o item.
Assim, ao aplicar o data marketing é preciso contar com esse tipo de solução, investigando quais são os softwares que poderão colocar o maior número de padrões, algoritmos e processos em funcionamento automático.
Isso impacta diretamente na comunicação e nos resultados da empresa, pois torna a experiência do cliente muito melhor.
Segmentação e assertividade
Ao falar de experiência do cliente o data marketing mostra onde exatamente estão algumas de suas principais vantagens e benefícios, que reforçam os motivos para aplicar esses recursos bem como o que é preciso para tanto.
Aqui temos um exemplo consagrado de tecnologia ou software que pode ajudar na hora de criar campanhas enormemente assertivas e devidamente segmentadas, que são os CRMs.
Sigla para Customer Relationship Management (Gestão de Relacionamento com o Cliente), esse é um tipo de automatização totalmente focada no driven marketing, que é um modo de direcionar as estratégias com base no Big Data da empresa.
Se o negócio lida com motoboy frete, o que ele faz é criar um banco de leads com alto nível de personalização dos contatos, que é justamente o que permite a segmentação nas futuras ações mais práticas.
Por exemplo, ao captar um lead o CRM já pode registrar os dados básicos dele, como nome e e-mail. Depois, é possível fazer outras ações para identificar quais conteúdos aquele lead mais consome, quais promoções mais o interessam e daí em diante.
Atualmente, essa automatização recebeu um upgrade ainda maior, graças à Computação na Nuvem. Assim é possível integrar as estratégias de data marketing com equipes internas e externas, acelerando ainda mais os resultados comerciais.
Conclusão
Atualmente, a publicidade já não pode funcionar na base do feeling ou do puro achômetro. O data marketing está aí para provar como a tecnologia pode ajudar nisso.
Esse conhecimento passa por noções de Big Data, de TI (Tecnologia da Informação), de automatização de processos e segmentação de público, entre outros.
Com os conceitos fundamentais e os conselhos práticos que trouxemos, fica ainda mais fácil aplicar esses recursos de modo seguro, sólido e sustentável.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.