O Storytelling é a arte básica de contar alguma história, de comunicar a sua ideia ou uma mensagem por meio de palavras, imagens e sons.
O que faz o storytelling é gerar significado para um cenário, além de causar sensações e chamar atenção da audiência através da história.
Por exemplo, uma marca de gnv carro turbo pode fazer um bom storytelling da sua marca, contando uma belíssima história sobre sua origem ou gerando uma conexão muito forte com a audiência da marca.
Por mais que não se domine o conceito ainda, acredita-se que qualquer pessoa já tenha ouvido esse termo em algum lugar. E diz-se isso, pois o storytelling é uma estratégia em alta, principalmente em ações de marketing.
Uma escola particular de educação infantil pode usar de forma muito eficaz o contar histórias na sua estratégia de marketing, chamando a atenção dos pais que acompanham a escola nas mídias, produzindo um sentimento de proximidade com a instituição.
Como se sabe, seres humanos são exímios contadores de histórias e o que o storytelling realiza é a geração de vida, ou seja, gerar sensações e atiçar os sentimentos de pertencimento com a marca através das histórias.
Conceito de Storytelling
Storytelling é a habilidade de contar histórias por meio de narrativas envolventes. A definição da palavra tem origem na junção das palavras story, que significa história, e telling, que é a forma nominal do verbo em inglês tell, que significa contar.
No cenário dos negócios, essa é uma técnica focada em gerar engajamento do público, que tende a se relacionar mais com conteúdos que o cative. Dessa forma, a ideia é procurar enredos e modos narrativos capazes de prender a atenção das pessoas.
Uma empresa que faça festa de casamento diferente tem um pretexto muito bom de usar o storytelling, pois pessoas que vão se casar, se envolverão muito mais com as narrativas ali feitas nas campanhas de marketing.
Exemplificando o storytelling
Por exemplo, alguém se depara com um anúncio no Youtube que o faz querer continuar assistindo até o final. Pois bem, há muitas chances desse anúncio ter contado uma história que despertou a curiosidade dessa pessoa em questão.
Isso ocorre porque, desde o início da civilização, o ser humano se comunica por meio de histórias. É como aulas de guitarra porque depois da primeira vez que as pessoas começam a aprender, não param, pois aquilo as cativa como se fosse uma história.
Seja sobre caçar na idade da pedra ou sobre a viagem que um amigo fez nas últimas férias, a narrativa tem a capacidade de cativar muito mais do que um relato que seja distante e sem curva dramática.
Embora toda narrativa seja storytelling, nem todo storytelling é uma narrativa. Eles podem funcionar como sinônimos para não se repetir a mesma palavra várias vezes, mas a arte de contar histórias, storytelling e narrativa não são precisamente a mesma coisa.
É possível agrupar alguns elementos do storytelling nos seus conteúdos sem necessariamente transformá-los em narrativas.
É como a cambagem traseira que conserta um possível desvio do pneu. O storytelling não desvia, vai direto ao alvo, pois tem que ser direto e focado na persona que acompanha a marca.
A ideia do show, famoso “mostrar para não falar”, é uma grande maneira de ilustrar isso. A descrição de um evento funciona muito melhor para explicação e entendimento do que sua apresentação de forma muito simples e direta.
A importância do storytelling
Ao contar boas histórias, a marca garante que está produzindo um material especial. Por mais que seja sobre um tema desgastado ou de conhecimento comum, o conteúdo vai tratar de uma perspectiva única e que se diferencie das demais.
Histórias fazem o público entrar em uma jornada
Já existem alguns sites para fornecer conteúdos diretos, listando puramente os fatos e as informações. Não há razão para uma empresa escrever como uma enciclopédia on-line, até porque vai ser complexo demais superá-la nas páginas do Google.
Tem que ser uma coisa única, semelhante à sensação de estranheza que muitos podem ter em ver hidrantes internos. Muitas pessoas precisam de histórias únicas, especiais e próprias, nada que se ache na ferramenta de pesquisa, e isso é storytelling.
Histórias produzem identificação
Uma história espetacular faz com que o leitor sinta cada coisa na pele do protagonista, passando as dificuldades com ele e combatendo todos os obstáculos no caminho, movido pela esperança de vencer o conflito e vibrando quando isso acontece.
Uma empresa de estética como uma de microagulhamento masculino, por exemplo, pode muito bem criar todo o storytelling baseado na história de vida de algum dos pacientes e, assim, gerar conexão com a audiência.
Histórias despertam emoções
Muito além da identificação, as histórias acionam o lado emocional, seja por despertar algum tipo de memória do público ou por fazê-lo se imaginar no lugar do personagem, sofrendo como ele e superando tudo com ele.
As emoções humanas são como uma bolsa transversal branca. No coração das pessoas, há muitas emoções e sentimentos guardados, como dentro da bolsa, esperando uma bela história para despertá-lo.
O storytelling no meio corporativo
Todas as empresas necessitam de lucro, mas as pessoas gostam de histórias e compram narrativas que rodeiam as marcas, os produtos e as instituições.
Desse modo, o mundo da publicidade usa o storytelling para disseminação de marcas e empresas há muitos anos. Porém, mais recentemente, o storytelling tem sido inserido dentro das empresas de alguns modos. São eles:
- A capacitação do executivo para a liderar;
- A consolidação da cultura e processos de memória institucional;
- A argumentação comercial para as equipes de vendas;
- E a contribuição no processo de comunicação interna.
Dentro das corporações, o storytelling traz muito resultado quando usado no marketing, mas não só nele. O setor de vendas também se beneficia com a estratégia, fechando mais negócios porque as histórias seduzem.
Os elementos no storytelling
Embora não exista uma receita pronta para saber como contar boas histórias, há quatro elementos que sempre estão presentes no storytelling e que podem ser guias para quem deseja utilizar o recurso.
1. As mensagens
Caso a mensagem seja forte, é possível que cause efeito mesmo com um telling fraco. Porém, caso ela seja fraca, é muito difícil que a marca consiga salvar o conteúdo com técnicas para contá-la. A ideia transmitida é o que pode transformar e marcar vidas.
Os textos, histórias que deixam a audiência animada por um momento, existem aos montes, mas conteúdos que marcam as pessoas de verdade e fazem com que a marca continue sendo lembrada por todos, são bem escassos.
2. Os ambientes
Eles são importantes simplesmente porque os eventos precisam acontecer em algum lugar, e tê-los bem descritos vai facilitar que o público embarque na jornada que a pessoa irá trilhar com a história.
3. Os personagens
O personagem é quem caminha toda a jornada e sofre uma mudança que leva à transmissão da mensagem. No entanto, para passar por essa transformação, ele deve superar o próximo elemento, que é o conflito.
4. Os conflitos
O fator central que deixa a audiência bem interessada na história é o conflito, ou seja, o desafio que surge para o personagem com o propósito de motivá-lo a caminhar toda a jornada.
Um conflito muito fácil e simples não vai despertar o interesse, pois não vai gerar identificação. Afinal de contas, conquistas muito fáceis não costumam ser muito valorizadas.
A história deve ser mais elaborada e não pode ser facilmente vencida. E, nesse caso, nasceria uma história muito romantizada, que pode até gerar emoções, mas dificilmente terá alguma identificação.
Aprenda a fazer storytelling com outras marcas
Há várias formas de fazer storytelling, por esse motivo, você pode se basear em formatos que empresas famosas contam histórias, mas, claro, apenas para servir de inspiração e adaptar ao seu negócio.
Por exemplo, campanhas feitas por marcas de alimentos são feitas pelas histórias que cada uma conta. É por meio delas que cada pessoa consegue se conectar, relacionar e perceber que tal propaganda vai muito além do que qualquer outra que tenha visto.
Essa ação também é bastante comum e é chamada de marketing de experiência. Ela possibilita anúncios onde o foco não é o produto em si, mas a história de uso. Geralmente, com famílias sentadas à mesa e, no meio delas, se encontra o produto divulgado.
Considerações finais
Através do conteúdo deste artigo, sabe-se que é possível contar histórias de forma que sejam capazes de impactar efetivamente várias pessoas.
Então, as empresas devem ser criativas com as suas ações, desde a criação do logotipo que será usado para várias peças de eventos, até a divulgação da marca em si.
Vale muito a pena investir em contar histórias, pois, assim, o público passará a ter afeição pela sua empresa e não só o conhecimento de que ela é boa.
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Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.