Dialogar com o consumidor é uma tarefa a ser desbravada por toda empresa que lida com o cliente final, isto é, o estilo de compra voltado para o uso pessoal, por envolver o fator humano, é inevitável que humanizar marcas seja o passo seguinte.
A negociação de produtos é cercada por fatores objetivos e subjetivos, mesclados a um nível indissociável durante as interações entre marca e cliente.
Apesar de não saber onde um começa e o outro termina, é possível compreender qual a natureza de cada fator.
A percepção humana é orquestrada pela busca por oportunidades e ameaças. Entender como são identificadas na avaliação do comportamento de outros e na interpretação de dados é um passo vital para humanizar marcas.
Como humanizar marcas?
As marcas são símbolos que unificam empresa e produto, responsáveis por acrescentar valor agregado em mercadorias padronizadas, ou seja, fabricadas nas mesmas proporções pelos concorrentes e com os mesmos ingredientes básicos.
Convencer um consumidor a comprar este e não aquele produto, emcaixa de papelão mudança, é uma tarefa que envolve a demonstração de um valor adicional, intrínseco e exclusivo à marca. Este é o conceito mais fundamental de valor agregado.
A questão, para muitas empresas, é o fato de que os indivíduos percebem e ranqueiam valor de maneira distinta, influenciados por uma série de fatores que muitas vezes, são de difícil detecção e mensuração por parte das corporações.
A partir deste ponto, a administração e o marketing colidem com a psicologia, área do conhecimento responsável pelo estudo do comportamento humano, seus padrões de percepção, simbolismos e motivações por trás das decisões.
Por isso, humanizar marcas parte da harmonização entre todos estes fatores, de modo a desenvolver técnicas que se traduzam em ações práticas do lado do cliente. Alcançar este objetivo depende das seguintes ações:
Conheça sua audiência
A audiência das empresas, estejam estas em locais físicos ou na internet, é formada por indivíduos que visualizam algum grau de afinidade com o negócio.
Tal entendimento é construído pelos pontos:
- Interesse no produto ou catálogo exibido;
- Confiabilidade percebida na marca;
- Alta mensuração de valor social;
- Imagem pública esteticamente agradável;
- Afinidade com embaixadores.
Cada um destes pontos são permeados por fatores subjetivos que moldam as lentes do indivíduo.
A mensuração de valor social em uma marca de confecção de carimbos, por exemplo, parte do envolvimento em pautas vistas como cruciais para a qualidade de vida.
Por isso, conhecer a audiência é uma atividade que envolve o estudo de grupos, identificando padrões com base em amostras e segmentando cada tipo de público com base em seu nível de interesse na organização.
Para alcançar este objetivo, é importante compreender fatores de personalidade e como estas se comportam no ambiente diário.
Parear a personalidade de seu cliente ideal à personalidade da marca é um bom indício de humanização bem-sucedida.
Aspectos da cultura organizacional de uma loja de brindes para empresas, entre outras, que podem ser materiais para o desenvolvimento de uma personalidade, uma voz humana para uma marca impessoal, são:
- Estilo de liderança (centralizado, disperso, autocrático, liberal);
- Estrutura hierárquica (fixa, móvel);
- Estilo de trabalho (técnico, criativo);
- Nível de integração digital de suas operações;
- Setor de fabricação de produto ou prestação de serviço.
Todos estes pontos formam a identidade de uma instituição, as características basilares que diferenciam sua atuação de qualquer outra, seja por adequação aos fatores ambientais que viabilizam o trabalho ou por diferenciais implementados para aumentar a competitividade.
Os aspectos internos da empresa devem ser pareados com os aspectos de seu consumidor principal, por meio de critérios tão objetivos quanto um módulo injeção, como:
- Raio de alcance geográfico da marca;
- Demografia da base de clientes (idade, sexo, renda);
- Quadro de necessidades urgentes do grupo demográfico;
- Tendências de comportamento, interesse e consumo.
- Grau de contato ou preferência por marcas concorrentes.
Tais fatores objetivos devem ser mesclados à percepção de subjetividade do cliente, sendo este uma pessoa e não um simples componente de uma grande engrenagem.
O estudo de padrões de personalidade, como Big Five, pode auxiliar o gestor de marketing.
Listada em cinco traços, o Big Five parte do conceito de regressão às médias, um princípio estatístico que prevê que todas as disparidades serão, aos poucos, convertidas para um ponto comum onde se encontra a maior parte dos elementos de uma amostra, a média.
Isso significa que todos os indivíduos possuem todos os cinco traços apresentados, em valores de base em 50%.
As diferenças entre uma pessoa e outra parte das disparidades, isto é, dos valores acima ou abaixo de 50%, ainda que ligeiramente.
Observando esta e outras teorias, os gestores de marketing podem compreender o cliente e construir uma personalidade que ressoe nas preferências e traços de sua audiência, um passo fundamental para humanizar a marca.
Mostre o dia a dia
Um dos conteúdos que geram maior engajamento, em especial nas redes sociais e outras plataformas online dizem respeito ao dia a dia da empresa, demonstrando colaboradores, estrutura interna e rotinas, usualmente sob a forma de vídeos.
O apelo deste tipo de apresentação é a aproximação com o cliente, quando a audiência percebe que a marca é “gente como a gente”.
Nestes conteúdos, informalidade, senso de humor e vulnerabilidades são palavras de ordem. Uma recomendação é solicitar que um dos colaboradores grave um vlog de rotina.
Os conteúdos de “daily routine” fazem sucesso nas plataformas de vídeo e são um modo espontâneo de mostrar os bastidores de alguma produção.
Uma clínica detratamento com enzima, por exemplo, pode realizar uma tour pelas acomodações do consultório, aproveitando para explicar como funcionam os procedimentos e substâncias trabalhadas.
Invista na identidade visual
A identidade visual de uma marca deriva de seu logotipo, das cores utilizadas, da linguagem empregada nas peças publicitárias e na interação com o público.
Desenvolver e consolidar uma identidade visual é algo insubstituível para a humanização da marca.
As estratégias de humanização da marca incluem a inserção do negócio nas redes sociais e plataformas de produção de conteúdo para a web, uma vez que estes locais já exercem grande influência sobre as decisões de consumo do indivíduo.
Responder comentários, usar senso de humor e publicar periodicamente são atividades típicas de uma marca humanizada, possíveis apenas com o auxílio de uma imagem pública forte, uma estética que possa ser rapidamente reconhecida.
Humanização de marcas: seus benefícios
A humanização de marcas é uma estratégia de grande eficácia a curto e longo prazo, uma vez que trabalha a experiência do usuário e o relacionamento, aumentando o potencial de fidelização do cliente à empresa.
Aplicando uma estratégia robusta, a partir das dicas já elencadas, é possível usufruir das vantagens inerentes a esta prática do marketing de conteúdo.
1- Maior autoridade de mercado
Para humanizar uma marca, é necessário construir uma presença forte. O sucesso desta estratégia depende de um bom cronograma de marketing de conteúdo, ou seja, a construção de um hábito que gera valor adicional ao produto.
O marketing de conteúdo é um segmento que migrou para as plataformas online, um comportamento provocado pelo apogeu da tecnologia digital, onde pequenos dispositivos permitem o acesso a jornais, artigos, canais oficiais de instituições comerciais e financeiras.
Os aparatos tecnológicos atuais, com preços e design acessível ao consumidor doméstico, permitem transferências bancárias, leituras de livros, compras de bomba hidráulica de pistão e outros produtos. A criação de conteúdo neste espaço tornou-se essencial.
Humanizando a marca, uma tarefa que exige o contato direto e frequente com o usuário, constrói-se uma imagem de autoridade, tornando o empreendimento mais competitivo.
2- Maior índice de satisfação do cliente
Uma marca humana está sempre à disposição do consumidor, interagindo com ele em linguagem que se adapte a suas preferências, pontos de vista e necessidades. Assim, a empresa investe no seu atendimento.
Os índices de satisfação do cliente podem ser tratados com uma estratégia de humanização de marca, uma vez que solucionam problemas como a má comunicação de informações e a falta de resposta nos canais de suporte para coberturas de policarbonato retrátil.
3- Marca atualizada
Diante das ações necessárias para implementar a humanização de marca, é seguro afirmar que uma empresa preocupada com estas questões possui um nível mais profundo de conhecimento sobre seu cliente ideal.
Este aspecto, que se configura como uma vantagem por si, facilita a organização de pesquisas de opinião, ações promocionais e estudos de interesse do público, mantendo a marca atualizada quanto aos temas de maior relevância para sua audiência.
4- Estratégia de atração aprimorada
Um hospital veterinário zona sulprecisa de uma estratégia de marketing que não seja invasiva no trato com o potencial cliente.
De modo a respeitar sua privacidade e demonstrar sensibilidade quanto ao impacto de seus serviços na qualidade de vida.
Para isso surge o marketing de atração, também chamado de inbound marketing, um conjunto de técnicas que despertam o interesse do cliente antes que ele converta para a empresa. Uma abordagem humanizada potencializa o resultado destas técnicas.
Conclusão
Portanto, humanizar marcas é um desdobramento natural das estratégias de marketing de atração e conteúdo, de dimensão aumentada pelo advento da internet e redes sociais.
Investir na prática é participar de um histórico que conta com excelentes resultados.
Conhecer o público é um termo de ordem para humanizar uma marca, uma ação que parte da preocupação genuína em solucionar problemas e se tornar um elemento relevante para o desenvolvimento da qualidade de vida de seus consumidores.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.