Se tem um setor dentro do universo corporativo que cresce cada vez mais com o passar do tempo, é o da publicidade e da divulgação de marcas, um exemplo disso é o marketing emocional, que pouca gente conhece no Brasil.
Na verdade, todo país que tenha emissoras de televisão e de rádio conhece essa estratégia.
O único detalhe é que entre ser impactado por ela e aprender a aplicá-la há uma distância enorme, sendo que empresários e gestores precisam fazer isso.
De fato, a diferença entre o marketing emocional e a simples exploração comercial de um produto ou serviço é algo gritante, que pode mudar totalmente a percepção que o cliente tem da marca que está oferecendo sua solução ao mercado.
Por exemplo, alguém da área de empresa de limpeza de colchão pode simplesmente fazer um anúncio informando que seu serviço tem um valor X, e condições de pagamento Y ou você desenvolver toda uma abordagem emocional.
No primeiro caso, trata-se de ir direto ao ponto, tratando de questões práticas como preços, prazos e promoções arrasadoras.
No segundo caso, a abordagem é outra e um universo de possibilidades se abre para a marca.
No caso da limpeza de colchão, por exemplo, seria possível usar a memória afetiva e lembrar das vezes em que uma criança acabou sujando o colchão, por não acordar a tempo de ir ao banheiro. Trata-se de algo que é universal e que mobiliza qualquer pessoa.
Neste momento, sua solução deixa de ser apenas uma questão de compra e venda, ou algo limitado ao universo corporativo e de serviços, para se tornar um fator pessoal para quem está necessitando daquele serviço, o que muda completamente o jogo.
O mesmo valeria para uma empresa que faz lavagem a seco de cortinas e semelhantes.
O grande ponto aqui é que nós não somos 100% racionais, pois quase sempre que tomamos uma decisão sempre haverá no meio uma margem grande de emoção.
É disso que se trata, e também foi por isso que decidimos por escrever este material, aprofundando não apenas qual é a importância do marketing emocional, mas também algumas características e razões para utilizar esse recurso.
Além disso, deixaremos bem claro o que pode ser esperado no curto, médio e longo prazo, sempre ilustrando os exemplos de emoções que podem ser exploradas com casos concretos, para que qualquer empresário ou gestor possa entender.
Um ponto interessantíssimo aqui é que não há limites em termos de aplicação dessa estratégia, já que ela pode abordar uma gama quase infinita de emoções, sendo aplicada a empresas de qualquer tipo de segmento ou nicho de mercado.
Portanto, seja para vender produtos populares no varejo ou para anunciar serviços mais nichados como aluguel de compressor, sempre vai ser possível fazer uma abordagem diferenciada que usa o gatilho da emoção no público-alvo.
Sem dizer que esse tipo de marketing pode ser feito em qualquer formato, desde o famoso audiovisual televisivo, passando pelas redes sociais até chegar em um simples e-mail. Deste modo, também se trata de algo financeiramente acessível.
Por este motivo, se o que o leitor mais deseja é justamente compreender de uma vez por todas como uma estratégia relativamente simples como a do marketing emocional pode mudar para sempre sua empresa, basta seguir adiante.
Marketing emocional: o que é?
Como vimos, quase nunca o ser humano não é 100% racional. Na verdade, não existe apenas a razão e a emoção em jogo, mas também aspectos inconscientes, coisa que o marketing explora por meio dos famosos gatilhos psicológicos de venda.
Por exemplo, quando uma loja tem uma fila dando volta no quarteirão, e outra não tem ninguém dentro, automaticamente aquilo ativa alguns gatilhos na cabeça de quem está passando pela rua e vê aquela situação.
Isso se chama gatilho de prova social, o mesmo vale para quando uma empresa anuncia que tal promoção só vai acontecer enquanto durarem os estoques, o que ativa o gatilho da escassez, que é um dos mais antigos e mais fortes do universo corporativo.
Esses exemplos são essenciais para nós começarmos a entender que o marketing emocional realmente tem um fundamento, não sendo apenas uma questão de opinião deste ou daquele, mas sim um fato que pode ser verificado facilmente na prática.
Por assim dizer, embora seu título seja “marketing emocional”, na prática de aplicação o que predomina é a razão, de modo que podemos e devemos aplicar a estratégia com uma ótica bastante crítica e quase científica, em vez de emocional também.
Portanto, uma empresa de aluguel de impressora zebra que decide explorar o elemento emocional em seus clientes, nem por isso vai tomar suas decisões emocionalmente, mas de modo inteiramente crítico e premeditado.
Só depois dessa conscientização é que o empresário e o gestor de marketing estão prontos para aplicar os princípios universais do marketing emocional.
Neste sentido, os exemplos mais clássicos são os das datas comemorativas, tais como:
- Época de Natal;
- Dia dos Pais;
- Passagem de Ano-Novo;
- Dia das Mães;
- Dia dos Namorados.
Enfim, são épocas em que as pessoas estão naturalmente mais sensíveis e mais inclinadas para a meditação crítica sobre a própria vida, o que favorece uma abordagem mais emocional e com alta carga de conexão psicológica.
Quando a empresa consegue ir além das datas comemorativas, então ela atinge um nível ainda mais universal e eficiente.
No caso que mostramos acima, da empresa que faz locação ou comodato de impressora, por exemplo, dá para fazer isso.
Afinal, as fotografias já têm um alto poder de sensibilização sobre as pessoas, então você já não precisaria se prender a uma ou outra data específica.
Aliás, é aí que a marca entra no sentido de mudar um paradigma ou virar uma chave, o que faz a pessoa não apenas ser impactada emocionalmente, mas chegar a ver na marca uma espécie de aconselhadora ou orientadora das suas emoções.
Afinal, a marca acaba de ensinar uma lição de vida, e o ser humano costuma ser grato e fiel a qualquer um que faça isso com ele, até por uma questão de coerência.
Por que utilizar essa técnica?
Até aqui já ficou clara a importância de utilizar o marketing emocional, uma vez que a marca que quiser sair da mesmice e criar uma conexão realmente profunda vai precisar de algo assim em algum momento.
Porém, há várias maneiras de responder essa pergunta sobre por que motivo é importante usar o marketing emocional, sendo que vamos abordar mais uma agora, de modo frontal.
Trata-se da diferença entre o cliente fiel e o cliente ocasional, algo importantíssimo para os dias de hoje.
Afinal, se uma empresa de manutenção de autoclave quer crescer de modo sério, sólido e sustentável, ele precisa de clientes fiéis.
É o que se convencionou chamar de “evangelização”, que é um estágio acima da fidelização, por fazer com que o cliente não apenas fique satisfeito, mas também propenso a defender e disseminar aquela marca para os demais.
No caso, seria muito difícil conseguir um efeito desses sem tocar na sensibilidade e na dimensão emocional de seus clientes, como propõe essa estratégia de marketing.
Sobre as emoções mais eficientes
Pode parecer vago demais falar sobre as emoções do ser humano, já que realmente podemos ter muitas delas, inclusive várias ao mesmo tempo, como raiva e decepção.
Por isso, vamos listar algumas das mais importantes, ao menos como abordagem possível para o marketing de conteúdo, o que também já serve como passo a passo.
Até porque, quando uma empresa da área de máquina de estampar tecido coloca qualquer uma delas em prática, o que ela está fazendo é ativar um elemento universal, que está presente no ser humano desde que o mundo existe.
Basicamente, são as seguintes emoções:
- Altruísmo;
- Orgulho;
- Vergonha;
- Inveja;
- Ganância;
- Medo.
O que quer dizer afirmar que isso está presente em nós desde que o mundo existe? É simples. Quer dizer que estamos diante de um fator antropológico universal.
Sendo assim, na prática, não faz diferença o espaço (local) ou o tempo (momento) em que você esteja, pois essas emoções sempre estarão presentes.
Afinal, somos todos egoístas?
Por fim, uma dúvida que pode ficar no ar após a lista de emoções exploradas acima, é sobre a questão ética e moral não só do marketing emocional, mas de todos nós.
Afinal, quando uma empresa que vende mangueira corrugada 2 polegadas ativa a emoção da ganância, ela está fazendo algo bom ou aceitável moralmente?
A resposta é sim, sem dúvida. No fundo, essas emoções não estão na lista em seu pior sentido moral, mas apenas como algo inconsciente, que não chega à ação prática que prejudica o outro.
Por exemplo, o gatilho da ganância não passa de um modo de a pessoa pensar “Opa, se eu comprar esse produto aqui agora, serei recompensado”, ou seja, ela não vai correr o risco de comprar depois e pagar mais caro, e daí em diante.
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Conclusão
Sendo assim, se tem algo encantador é falar sobre o marketing emocional e o comportamento das pessoas como um todo, sobretudo quando isso pode nos ajudar a vender e lucrar mais.
Com as informações básicas e dicas práticas que trouxemos aqui, fica bem mais fácil e mais seguro qualquer empresa entender a importância dessa estratégia e como aplicá-la.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.